Thursday, March 24, 2011

Pistachio diet improves erectile function parameters and serum lipid profiles in patients with erectile dysfunction.

This is a nice study showing that a pistachio diet for 3 weeks can reduce low-density lipoprotein (LDL), elevate high-density lipoprotein (HDL) and improve erectile function.

The authors demonstrated that a diet of 100g per day of pistachio nuts for 3 weeks is able to reduce LDL, elevate HDL and improve International Index of Erectile Function (IIEF)-15 score (from 36 to 54). Although the study did not have a placebo arm, these findings add to the current knowledge of beneficial effects of nuts in lowering cholesterol. However, we should be cautious of suggesting nuts to our patients since most of the nuts available in the supermarkets contain high levels of salt.

Competing interests: No potential interests relevant to this article were reported.

Cellek S: "This is a nice study showing that a pistachio diet for 3 weeks can reduce..." Evaluation of: [Aldemir M et al. Pistachio diet improves erectile function parameters and serum lipid profiles in patients with erectile dysfunction. Int J Impot Res. 2011 Jan; 23(1):32-8; doi: 10.1038/ijir.2010.33]. Faculty of 1000, 24 Mar 2011. F1000.com/9179957

Short form
Cellek S: 2011. F1000.com/9179957

I think they need to add some controls. like men with no ED...

Tuesday, March 08, 2011

Público - PlanIT Valley quer ser a montra do urbanismo sustentável

As revistas internacionais chamam-lhe cidade do futuro. Mas o que os promotores do PlanIT Valley, um projecto anunciado para Paredes, estão a tentar fazer é construir de raiz uma cidade para 225 mil pessoas com uma pegada ecológica próxima do zero, que integre as soluções para muitos dos problemas urbanos do presente. Mais de metade da população mundial vive actualmente em cidades, e a sustentabilidade do planeta depende, e muito, das respostas aos desafios associados à sustentabilidade ambiental. O que a Living PlanIT, uma empresa liderada por um ex-executivo da Microsoft, Steve Lewis, se propõe desenvolver é uma espécie de cidade-laboratório onde se desenvolvam e testem soluções. Uma cidade-catálogo, montra de tecnologias, bens e serviços exportáveis para o mundo.

A concretizarem-se os anúncios que têm vindo a ser feitos pela Living PlanIT, será a vinte quilómetros do Porto que vai aparecer um laboratório vivo onde novas soluções tecnológicas irão ser desenvolvidas e testadas, ao nível da construção de edifícios, da mobilidade, da produção e gestão da energia, do tratamento e reaproveitamento de resíduos... tudo controlado por uma gigantesca rede de sensores (fala-se em cem milhões) que permitem, além disso, monitorizar a qualidade de vida dos habitantes, e trazer interactividade à vida.A relação do habitante com esta cidade não seria muito diferente daquela que, individualmente, cada cidadão pode ter com o seu smartphone. O que se fala para Paredes é isso, uma smart city. Uma cidade inteligente que, segundo Celso Ferreira, o presidente da Câmara de Paredes, que abriu os braços a este projecto, não poderia ser desenvolvido em nenhuma metrópole já consolidada. "Nenhum condomínio iria permitir, de repente, a instalação de sensores... e aqui estamos a falar à escala de quarteirões e de cidade. Aqui estamos a começar do zero, e só vem para cá quem aceita estes princípios que, obviamente, não deixarão de respeitar todas as questões legais", explica o autarca.

Trata-se, pois, de construir uma cidade de raiz, com Celso Ferreira a garantir o cumprimento dos critérios de ordenamento do território nacional. "Não vamos repetir, em Paredes, os erros que foram feitos no passado, um pouco por todo o país", assegura. O responsável do projecto, Steve Lewis, garante também ter a preocupação de construir em Portugal algo que não seja "desgarrado da realidade e da cultura portuguesa". Por isso, assegura, chamou o gabinete de arquitectura Balonas e Menano a desenhar o plano de implantação da cidade. "Um gabinete de topo, com soluções inovadoras e criativas", assevera Lewis.

Pedro Balonas agradece a oportunidade de estar "a integrar uma rede de conhecimento". "Temos estado em contacto com um impressionante número de empresas, e a trabalhar em soluções que nos atiram para os lugares de topo, a nível mundial", afirma, entusiasmado, o arquitecto. A Balonas e Menano é parceira e investidora: é o gabinete de arquitectura que está a suportar os custos de investigação nestes processos, onde actualmente estão a trabalhar, afirma Pedro Balonas, 20 pessoas.

Este é o conceito que foi tornado público, e o modelo de negócio que o sustenta: as empresas interessadas em desenvolver tecnologia e soluções, nas mais variadas áreas, como materiais científicos, técnicas de construção, engenharia mecânica, indústria automóvel, software, electrónica, etc, são convidadas a integrar um "ecossistema" de parcerias, tornando-se elas próprias investidoras. "O parceiro da Living PlanIT terá necessariamente de se instalar na PlanIT Valley, e levar os seus funcionários para testar as soluções e desenvolvê-las ali. E depois vendê-las", explica Steve Lewis.

Moradores chegam este ano

Conceito conhecido e publicado, tudo o resto permanece no segredo dos deuses. E nos últimos dois anos tem-se assistido a uma sucessão de números e anúncios, relativamente às empresas envolvidas e contactadas, e ao avanço, no terreno, desta construção.

Ao Cidades, Steve Lewis avança as mais recentes. Até ao fim deste mês, inicio do próximo, deverão começar a ser adquiridas algumas parcelas de terreno (os 17 quilómetros quadrados reservados para o projecto são propriedade privada). E até ao fim do ano poderão começar a chegar os primeiros dos oito mil novos habitantes (entre funcionários de empresas e seus familiares). Lewis garante que já mais de 900 empresas visitaram Portugal nos últimos dois anos, e que nos próximos cinco é muito provável que se instalem em Portugal 1300 "pequenas, médias e grandes" firmas das mais diversas áreas de actuação.

O investimento previsto para a execução deste projecto chega aos dez mil milhões de euros, para dotar esta smart city da capacidade de atrair, directa ou indirectamente, cerca de 12 mil empresas do sector tecnológico e criar cerca de 20.000 empregos. Para a concretização do projecto, não há datas. Os compromissos, para já, circunscrevem-se ao que chama a Fase 1: um investimento de cerca de 500 milhões de euros, só para a parte da construção e das infra-estruturas numa área de 37 hectares. A componente tecnológica - nomeadamente o Centro de Inovação Global para Sensores de Redes e a respectiva rede de sensores a instalar pela Cisco Systems, custarão mais 200 milhões.

Steve Lewis esbanja elogios para todos os protagonistas portugueses que, a dada altura, tomaram contacto e decisões relativamente ao projecto, que anda a ser trabalhado e pensado desde 2007. Começa na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN), que acompanhou o projecto, e segue para a agência para a promoção do investimento (AICEP) e para o seu presidente, Basílio Horta. A primeira pelo auxílio do trabalho técnico, o segundo por ter dado "um apoio soberbo", e ter uma visão" muito prática, muito focada".

O presidente da Living PlanIT prossegue os elogios para o Governo português, que, alega, fez "o que se espera para um projecto deste tipo: saiu do caminho, não atrapalhou". Mas, acrescenta o presidente executivo da Living PlanIT, fez exigências que permitiram melhorar o projecto, em termos de incorporação nacional, de criação de postos de trabalho.

Segundo a AICEP, o projecto PlanIT Valley garantiu a dinamização de um cluster regional de PME da area tecnológica. Como contrapartida, terá facilidades administrativas e fiscais que merece um empreendimento com o selo PIN - Projecto de Interesse Nacional, concedido em Setembro de 2009. Questionada pelo Cidades, fonte oficial da AICEP sublinhou o carácter inovador do projecto, acreditando que os parceiros que já foram anunciados publicamente pelos promotores, e que são liderados pela Cisco, lhe conferem a "credibilidade" que poderá tornar possível o seu sucesso.

O maior dos elogios dispensados por Steve Lewis vai, no entanto, para o autarca de Paredes: "Não há muitos Celsos Ferreiras no mundo, homens com esta visão", argumenta. Para Lewis, "uma das maiores vantagens de Portugal é o facto de os autarcas terem poderes de decisão, de facto". "E isso não acontece em muitos outros países", assegura.

O que é que Paredes tem?

O presidente da Câmara de Paredes relata a "conquista" deste projecto para Portugal como algo que foi muito trabalhado, e que resultou de uma prospecção de indústrias que pudessem instalar-se no concelho e diversificar a oferta produtiva, muito concentrada no mobiliário. "Encetámos contactos com a indústria automóvel, queríamos trazer para o concelho indústrias de nicho. Foi aí que chegámos a Miguel Rodrigues, o autor do Vinci GT", explica o autarca, referindo-se ao carro desportivo que foi desenvolvido no Centro para a Excelência e Inovação da Industria Automóvel (CEIIA), instalado no TecMaia. O carro não chegou à produção industrial, mas em vez de perder uma fábrica, Paredes acabou de ganhar a promessa de "uma cidade".

A Living PlanIT portuguesa é uma empresa com sede na Maia, da qual Miguel Rodrigues é sócio, e que tem como sócio maioritário Steve Lewis. A informação disponibilizada no Portal de Justiça revela uma empresa constituída com cinco mil euros de capital, tendo como actividade os "serviços de diversão e recreio", e com apenas um funcionário. Lewis diz ao PÚBLICO que, na fase actual, os funcionários são já 130, e que a maior parte deles trabalha em Portugal. "Mas o número de pessoas que, de alguma forma, está a trabalhar neste projecto, numa base diária, em todo o mundo, chega já às 2000", assegura.

O líder do PlanIT Valley sublinha que não está à frente de uma empresa de imobiliária, nem de uma empresa de construção - "a Living planIT é uma empresa que desenvolve tecnologias inovadoras, e sustentáveis, à escala urbana", define - mas que chamou algumas das líderes mundiais destes sectores para a rede de parceiros. Por um lado, celebrou um acordo com a Quintain, uma empresa do sector imobiliário que está a desenvolver projectos de regeneração urbana no centro de Londres e que investe muito na investigação e desenvolvimento de novas urbes. Por outro, tem também como parceiro a BuroHappold, uma importante empresa de engenharia, que está a desenvolver projectos de construção em vários pontos do globo.

"A nossa preocupação foi captar o interesse destas grandes empresas internacionais, que, pela sua capacidade e liderança, servirão como âncora para atrair outras empresas", afirma Steve Lewis. Apesar de varias tentativas, o PÚBLICO não encontrou empresas nem funcionários disponíveis para revelar as frentes em que estão a trabalhar. O segredo é a alma do negócio, e o momento actual, garante Lewis, é o do sprint final: "Está muita gente a correr para a meta, ao mesmo tempo".

Celso Ferreira explicou ao PÚBLICO que para evitar possíveis especulações dos proprietários, tem três localizações distintas por onde o projecto pode avançar. "Já há negociações no terreno, e a estratégia é a de que, quando percebermos em qual das três localizações é mais vantajoso, economicamente, avançar, iniciamos as transacções", justifica. O município ainda não fez nenhuma compra, mas já tem um empréstimo negociado. "É a Agência Municipal quem compra o terreno, e depois é ressarcida pela Living PlanIT desse valor", explica o autarca. Que valor? Celso Ferreira diz que não pode dizer, "por razões óbvias".

Óbvia também é a dificuldade de concretizar um projecto com esta envergadura e este grau de integração dos parceiros a envolver. Mas o certo é que, se os planos de Lewis e dos que o acompanham ultrapassarem o entusiasmo que o inglês coloca em cada palavra, para se tornarem, de facto, uma cidade, haverá em Portugal um sítio onde o planeta pode observar propostas para novas formas de trabalhar, habitar, num mesmo espaço. Um lugar em que, por exemplo, os computadores nos ajudarão nas tarefas diárias, dizendo-nos para o telemóvel que a loja por onde estamos a passar, no caminho a pé para o trabalho, tem o produto que nos falta num armário da despensa de casa. E este serviço até já está a ser trabalhado, como solução a comercializar, por uma empresa portuguesa, assinala um não menos entusiasmado presidente da Câmara de Paredes. Steve Lewis, presidente da Living PlanIT

The Paradox of Portuguese Entrepreneurship « mvalente.eu/mv.*

My seed fund management company (Maverick), which is currently managing SeedCapital (a portuguese YCombinator clone), is organizing the 3rd edition of Kickstart, a workshop that we run every semester to help projects and ideas go into the startup phase and, hopefully, to choose some of them for investment.

In the past editions we have been pretty happy with the number of candidates, the number of selected teams and the number of projects with investment potential (see here and here). As for the current edition we have received zero proposals. Zero.

I’m currently teaching Entrepreneurship at the portuguese Catholic University and in one of the sessions we discussed the level of risk aversion in Portugal and the level of entrepreneurship. My students were very perplexed by this apparent paradox: Portugal is one of the top entrepreneurial countries; but its also one of the most risk averse.

Out comes the academic in me to provide literature supporting the argument…

Some years back, Geert Hofstede made a study of several countries’ characteristics, including risk aversion. At the time Guatemala was the most risk averse country and Portugal was second. The current version of the study shows that Guatemala got better and is now in 3rd place while Greece is now the most risk averse country in the world. Portugal? Still in second place.

Strangely enough, whereas Greece’s entrepreneurial level (52nd place) is consistent with its risk aversion level, Portugal is on the Top 25 Most Entrepreneurial countries in the world. Paradox? Not really.

Portuguese are quite entrepreneurial but are still risk averse. They are quite disposed and able to become their own bosses. But their entrepreneurial spirit is focused on creating small businesses and lifestyle businesses: a restaurant, a clothing shop, a bar, a hairdresser salon, a newsstand, a consulting/freelance job, etc. Something that basically doesnt defy the status quo, something that is safe, something that wont shock friends and family and that assures that one doesnt deviate from the norm. Portuguese are still provincial, they are rather happy to create businesses that are focused on our small country and that just provide living expenses. They are still uncapable of thinking with a European (or worldwide) focus. They are still uncapable of thinking big, of having a chance to make millions.

As for the start of this article, regarding Kickstart and the number of candidates, I guess that the small company, the on-the-side project, both usually complemented by a “real” job or a consulting gig providing “safety” (and most of all social approval), are the nowadays version of the hairdresser salon.

 

This entry was posted on Tuesday, March 8th, 2011 at 13:58 and is filed under Uncategorized. You can follow any comments to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a comment, or trackback from your own site.

This is a very interesting article about the Portuguese midframe when it gets to business and entrepreneurship.

This was something that MValente told us at the dinner table when we went to Nottingham as a invited speaker for NEF (Nottingham Entrepreneur Forum). It is by talking with people like MV that we (portuguese) start thinking differently.

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Sunday, March 06, 2011

This is Worth Sharing: Fly Over the 'Brainbow' - Technology Review

Media_httpwwwtechnolo_yjeri

From the original post:
"Four years ago, Harvard scientists devised a way to make mouse neurons glow in a breathtaking array of colors, a technique dubbed “Brainbow.” This allowed scientists to trace neurons’ long arms, known as the dendrites and axons, through the brain with incredible ease, revealing a map of neuron connections.
Using a clever trick of genetic engineering, in which genes for three or more different fluorescent proteins were combined like paints to generate different hues, researchers created a system to make each neuron glow one of 100 different colors. The result was that the dendrites and axons of individual neurons, previously almost impossible to pick apart from their neighbors, could be traced through the mouse brain according to their color.
Now, fruit fly researchers have a similar bonanza on their hands. Last week, two Brainbow-based methods for making fly neurons glow customized colors—called dBrainbow and Flybow—were published in Nature Methods. This is the first time that scientists have converted the technique to work in fruit flies, and because these organisms have a very sophisticated set of existing genetic tools, researchers can exert even greater control over when and where the fluorescent proteins are expressed.
Because axons and dendrites are so long and fine, it's hard to tell which neurons they are from. Researchers have traditionally had to stain just one or two neurons in each sample, painstakingly compiling data from many brains to build a map. In contrast, many neurons are easily discernible in this cross-section of a fly’s brain made using dBrainbow. Using dBrainbow images, Julie H. Simpson and colleagues at the Howard Hughes Medical Institute's Janelia Farm could tell which motor neurons controlled parts of a fly's proboscis, which it uses to take in food."